Na metade desta semana, mais precisamente no dia doze (12), o prefeito de Porto Velho/Rondônia Dr. Hildon Chaves, recebeu em seu gabinete no prédio do relógio, diversos representantes da sociedade, bem como membros da administração pública, para tratar de assunto de suprema relevância para a nossa capital. Essa reunião é mais uma de muitas que há anos vem sendo realizadas e sempre saem do nada para lugar algum.
As famosas reuniões políticas e as realizações de seminários e audiências públicas, em todos os anos são convocadas e nada se resolve, os lixos, entulhos e materiais inservíveis continuam sendo tratados da mesma forma, da mesma maneira e, pior ainda, descartados em locais que causam danos às pessoas e ao meio ambiente. Tudo isso não é por falta de educação das populações, Leis e decretos existem desde sempre, para ser mais específico citamos a seguir: Lei 6.938/1981, conhecida como Lei do Meio Ambiente-Lei 9.605/1998, Lei que versa sobre as Penalidades – Lei 12.305/1998, que é conhecida como a Lei do Lixo – Lei 12.305/2010, que diz sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos e para completar o “elencado” de Leis, vem acompanhando o Decreto Nº. 4.074/2002, que dispõe sobre uma série de atividades a serem cumpridas, que até hoje pouco ou nada se vem cumprindo pelo Estado ou mesmo pela população, temais como: Pesquisa, Experimentação, Produção, Embalagens, transporte, Comercialização, Utilização, Exportação e destino final dos Resíduos e embalagens, dentre outras atribuições.
Ora, se temos todo esse “CALHAMAÇO” de Leis e Decreto, o que está faltando então para que as coisas funcionem?
Evidente que está faltando interesse dos órgãos públicos, o Federal, os Estaduais e os Municipais, pois o lixo e resíduos sólidos não é somente problema em Porto Velho/Rondônia, é no país todo. O que na verdade está faltando é investimento na educação da população no todo, sendo que deveria esses três (03) poderes investirem a começar pelas crianças menores em sala de creches, salas de aulas do ensino fundamental e progressivamente aos níveis mais elevados. Estamos em um momento propício para isso, estamos no momento de transição de governo, que está transformando aos poucos a maneira de as pessoas pensarem e quererem mudanças, claro, a “grita” maior hoje é pela extinção da corrupção e de melhores condições de vida más, para se ter uma condição de vida melhor precisamos de “educação”, educação no seio da família. Como o Estado não consegue ir em todas as residências, abranger todas as famílias, precisa investir financeiramente na educação das crianças, jovens e adultos, fazendo com que estes se sintam responsáveis pelo lugar onde vivem e onde convivem em sociedade, em aglomerados.
Enquanto o ESTADO não fazer a sua parte em investimento educacional de massas, sempre iremos ter essas reuniões, palestras, conferências públicas e outros eventos do tipo, que não resultarão em nada.
Com a palavra o nosso amigo “O ESTADO”
Mín. 21° Máx. 29°