FIM DAS ELEIÇÕES, QUEM GANHOU E QUEM PERDEU EM PORTO VELHO
No último domingo, dia vinte e nove (29) de novembro 2020, encerraram-se as eleições em todos os municípios brasileiros, onde os eleitores foram às urnas escolherem os destinos de suas cidades pelo Brasil afora. Em Porto Velho/Rondônia, não poderia ser diferente.
Com uma diferença de um pouco mais de cinco (5%) por cento de vantagem sobre a sua oponente política, o Prefeito Hildon Chaves (45), obtendo 109.992 votos superou a sua concorrente no pleito, a candidata Cristiane Lopes (11), que ao final das eleições, embora não sagrando-se vencedora, sai muito, muito fortalecida para concorrer ao cargo de deputada estadual ou federal, cabe saber apenas por qual partido, pois no que ela se encontra filiada, somente lhe resta concorrer a eleição estadual, tendo em vista, a ocupante do cargo federal, certamente virá para tentar sua reeleição.
Incrível, uma população eleitoral de mais de trezentos mil (300.000) eleitores, que gosta tanto de cobrar dos ocupantes dos cargos públicos executivos, descredibilizar o legislativo, um universo de cento e vinte e nove mil, oitocentos e oitenta e seis (129.886) eleitores, covardemente deixaram de irem às urnas, dar seu voto para esse ou aquele candidato (a), para que esses tivessem mais representatividade popular. Cabe exclusivamente ao eleitor cumprir seu papel e, não deixar de votar, seja qual for o seu motivo, exceto, apenas no caso de locomoção por doença, coisa que acreditamos não ser tal evento causado tamanha abstenção.
Somente quem participa de uma escolha eleitoral, ou um evento, seja ele qual for, tem a liberdade de discutir, cobrar, opinar e, acima de tudo exigir algo relacionado aos seus interesses, sejam eles particulares ou coletivos. No primeiro (1º) turno (15/11), o tamanho da abstenção da foi enorme, ficando na casa dos noventa e um mil, oitocentos e cinquenta e um (91.851) votos, fato que não deixou que a eleição fosse definida naquela data, seja para qual lado, contribuindo assim os faltosos para o encarecimento e mais gasto público e perda de tempo das pessoas que compareceram para decidirem em segunda fase da eleição.
Na realidade, não houve vencedores, apenas perdedores. A DEMOCRACIA perdeu e muito com a decisão inconsequente de uma enorme parcela da população, cujos votos, dariam para eleger mais um prefeito. Incrível o tamanho da capacidade “pobre” de pensar dos eleitores de nossa capital. Oxalá, na próxima eleição (2022), para a escolha de Presidente da República, um senador, oito deputados federais, vinte e quatro deputados estaduais e um governador, não tenhamos a mesma covardia de eleitores que se omitem a votar, se omitem de dar a “cara a tapa”, deixando de adquirir o seu direito de cidadão de sufragar seu voto e o de cobrar, criticar, sugerir medidas que auxiliem os executivos e orientarem os legislativos em seus sentimentos de realizações coletivas em benefício de um Estado e País melhor para todos nós.
Com certeza, quem perdeu foi a cidade de Porto Velho/Rondônia
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