Passado o período reservado à troca de partido, a famigerada “janela”, que neste ano somente serviu para os vereadores e, para mexer com o imaginário da população e enormes especulações políticas, está praticamente definida a situação de quem vai ser o que. Onde muitos são chamados e poucos os escolhidos, aqueles que já estão sentados em confortáveis cadeiras e gabinetes no Distrito Federal, se assanham para ocupar outro cargo, que parece ter mais relevância que o ocupado com a benevolência de seus eleitores, que lhe confiam na maioria das vezes um enorme mar de votos e, depois é literalmente traído.
O Máximo de certas decisões, às vezes, até mesmo intempestivas tomadas nos arroubos do orgulho e até mesmo da ganância do poder, pode fazer com que os eleitores percam os seus votos e pior, o indivíduo eleito, que irá assumir outro cargo/função e aqueles eleitores que o conduziram ao podium da vitória, jamais lhe confiarão novamente os seus votos. Eleição, embora não pareça é coisa muito séria, pois replica-se os seus resultados e decisões na vida de cada um, independente se votou no candidato ou não, depois de a “procuração” passada, cabe somente ao representante do povo às suas decisões, independente da vontade do mandatário.
Durante o “troca”, “troca” partidário, os partidos que saíram beneficiados até o final do atual mandato foram PSDB e o União, os demais partidos perderam cadeiras e claro, potencial de negociação política, o entanto, tem males que vem para bem, quem tem voto, só precisa de uma “ajuda” dos correligionários que almejam eleição e tragam votos para somarem aos atuais com mandato. De resto, só nos resta aguardar as eleições, pois as nominatas pouco ou nada mudarão dos que nela já se encontram.
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