De uns tempos para cá, as pessoas em nossa sociedade passaram a ter comportamentos esdrúxulos, coisas sem pés e nem cabeça, totalmente inimagináveis para uma pessoa sensata (dita normal), se é que hoje em dia possa haver alguém normal em nossa sociedade.
Recentemente, surgiu uma polêmica, que vem mexendo com a cabeça das pessoas nas grandes mídias onde, uma enorme maioria é contra e, outras, no entanto “embarcam” nesta maluquice, em especial nas redes sociais, onde rapidamente o “estopim” da bomba explodiu e está dando o que falar, tendo, virando caso de saúde pública, onde algumas pessoas estão buscando tratamento para seus filhos (bonecos reborn), tirando as já precárias vagas das pessoas que efetivamente precisam deste ou daquele tratamento mais sério, inclusive, em consultórios particulares, onde apresentam uma BONECA hiper-realista, onde revela-se um espelho que perturba as questões de nossa sociedade mais profundamente.
Esta “maluquice” se iniciou com a viralização de vídeos nas redes sociais onde, pessoas, em especial mais as mulheres, começaram a conduzir seus tais “filhos’ a alguns consultórios médicos para consulta, onde, tiravam os lugares das pessoas HUMANAS, inclusive pessoas idosos e portadores de outras necessidades que teriam seus lugares e atendimentos preferenciais nos postos de atendimento do SUS, onde começaram a gerar controvérsias e a indignação da população frequentadora destes locais, em busca de atendimento para às suas necessidades.
Os nossos políticos, que não são bobos e nem nada, de imediato já se manifestaram na criação de Leis, onde, supostamente acreditam ter “dividendos” políticos, tendo, inclusive, alguns que são veementemente favoráveis a esta, repito “MALUQUICE” que está se generalizando. Temos uma deputada, a senhora Rosângela Moro, do União Brasil, de São Paulo, que tem a proposta de tratamento psicossocial para as pessoas que se apegam e constituem vínculos de afinidade com as tais bonecas e bonecos.
De onde surgiu essa “MALUQUICE”. Tudo começou no estado de Goiás, onde um casal “homo”, entrou em briga na Justiça, para que uma das partes tivesse a guarda da “boneca”, avaliada em mais ou menos quatro (4.000,00) mil reais, onde, inclusive, a tal boneca tinha até mesmo enxoval, coisa típica de bebês humanos. Infelizmente, essa “barafunda” demonstra o atual Brasil em que vivemos na atualidade, pois os exageros tomam conta do que é normalmente real, onde expõe rachaduras sem tamanho em nossa sociedade, a situação precária emocional, a falta de políticas que atendam realmente a população dirigidas a saúde mental e física, mostrando pessoas que necessitam ter suas atenções voltadas para uma boneca medíocre de produto siliconado. Realmente, o Brasil tem de ser estudado pela NASA e, com certeza ele não é para pessoas amadoras.
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