O MOMENTO DE NOSSOS ELEITORES PASSAREM O PAÍS A LIMPO
Depois de muitas idas e vindas, acontecimentos esdrúxulos, prisão de ex presidente, isto citando fatos mais importantes, nem vamos pensar em seleção brasileira para não aumentar a nossa enxaqueca, enfim já se desenha a próxima eleição geral no Brasil. Aqui em Rondônia, como no restante do país, tudo está indefinido. Na verdade, poucos eleitores hoje tem seus candidatos definidos, exceto alguns fanáticos por esse ou aquele que represente a direita ou a esquerda na suja política brasileira.
Muitas são as especulações em torno de nomes, muitos deles já são nossos conhecidos, outros são ilustres senhores desconhecidos, que estão "aventurando" uma vaga a um dos cargos eletivos colocados à disposição do eleitor para ser o seu representante seja como presidente da república, senador, deputado federal, governador ou deputado estadual, cada qual com o seu ou seus respectivos suplentes.
Por qual razão a indefinição política tomou conta da nação? Fácil, a nossa legislação eleitoral "metamorfósica", que muda a cada pleito, deixa tudo e todos embaralhados, sem uma definição de como serão tratados os candidatos que disputarão os cargos/funções. Por outro lado, a culpa de como estão caminhando as coisas, certamente é das siglas partidárias, não importa qual, todas elas perderam suas característica de agremiações políticas e foram transformadas em "escritórios de negócios" escusos, de propriedade dos "donos" das mesmas, impedindo que novas lideranças políticas surgissem no decorrer dos interstícios das campanhas eleitorais, tomando para si (os donos), as prerrogativas de sozinhos comandarem tudo, indicando em primeiro plano os seus familiares, seus apadrinhados e por derradeiro, quem "comprar" uma vaga para a disputa.
O que está acontecendo hoje em Rondônia, em especial com o antigo PMDB, que diminuiu a sigla e aumentou as incertezas de seus afiliados e até mesmos de seus "tradicionais", é um exemplo claro da realidade acima exposta. Manda quem tem mandato, obedece quem quer se livrar dos "incômodos" de uma administração nem tanto "redondinha", como se apregoava aos quatro (04) cantos do estado e do país. Um senador da república, muito conhecido da população, com capilaridade eleitoral enorme, corre o risco de ser preso tão logo deixe de ser reeleito, o ex governador do estado, por sua vez, renunciou à governança, na tentativa de ganhar o famigerado "Foro Privilegiado", para se resguardar de futuras dores de cabeça, pois no mandato de senador que almejava estaria plenamente garantido. Ocorre que temos duas (02) vagas em disputa ao senado nessa eleição, porém, ninguém quer deixar que sejam divididos os votos da sigla entre os dois nomes, que sabidamente, o do ex governador tem chances cristalinas de ser eleito, enquanto que o atual senador, está com suas barbas de molho e não vai querer correr o risco de ir parara no "xilindró", por causa de uma história que gira em torno de quinhentos (R$. 500.000,00) mil reais, utilizados ilegalmente, "doados" por uma conceituada empreiteira brasileira.
O "imbróglio" está formado, a disputa interna dos votos dos convencionais está acirradíssima, dizem até, que cada voto vai custar uma "fábula" e muitas outras promessas. A pendenga será resolvida no voto, no próximo dia vinte e oito (28) na sede da sigla. De lá, cada um sairá com os seus destinos traçados e quiçá, ambos sejam escolhidos candidatos ao senado e nenhum seja eleito, para que o nosso estado de Rondônia seja passado a limpo, tirando as famosas "RAPOSAS VELHAS" da cena do galinheiro em que esses senhores transformou o nosso amado, pujante e progressivo estado.
Quem viver, verá o saldo do rescaldo!
Pedro Francisco
Jornalista
1.297-RO/BR
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