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VENEZUELA E OS VENEZUELANOS

Ou foge ou morre de fome

26/11/2019 às 11h36 Atualizada em 26/11/2019 às 13h17
Por: Pedro Francisco Fonte: Pedro Francisco
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VENEZUELA E

OS

VENEZUELAN

 

OS

 

Ou foge ou morre de fome

 

A Venezuela já foi considerada uma das nações mais prósperas da América do Sul, em razão de sua potencialidade petrolífera, em seus áureos tempos de muita riqueza e abundância, onde tudo fluía da forma correta e de onde os seus filhos tiravam o sustento de suas famílias. O desenvolvimento se apresentava a olhos nus, porém, como tudo na vida tem um porém, um final, nada é eterno, surgiu o “COMUNISMO”. Seu povo começou a “saborear” o amargo da vida, começaram a surgir os desempregados, iniciou-se a instalação da “derrocada” venezuelana e, finalmente, chegamos aos dias atuais, onde está imperando a fome, a miséria, o desalento, o desespero, as mortes, enfim, chegou o momento da FUGA.

 

Os irmãos sul-americanos não estão a fugir por covardia, não estão fugindo por serem covardes e não enfrentarem a situação que ora se apresenta a sua população, estão em fuga por não concordarem com o retrocesso, com a fome, com a miséria e com os desmandos de seu presidente Nicolás Maduro, que comanda com mão de “ferro” as tropas da guarda nacional e das “milícias” pagas a peso de ouro para o manter no poder, mesmo contra a vontade de seu sofrido povo. Já surgiram diversos “salva pátria”, porém, sem sucesso, pois, para “destronar” um mandatário “sanguinário”, ávido pelo poder, não se faz uma tarefa fácil, onde a população é dominada pelo estômago, a fome foi instalada, para que os seus patriotas não tivessem sequer, forças para lutarem por sua liberdade.

Sem saída, acuados, não lhes restaram outra opção, senão fugir, más fugir para onde? Brasil, via Roraima/RR, essa visão de outra nação rica, lhes trouxeram as perspectivas de dias melhores para si e para os seus familiares, más como “carregar” a todos para um país desconhecido, que sequer sabemos como irão nos receber?

 

Pé na estrada, eu primeiro, depois venho buscar o restante da família, isso foi o que pensaram muitos dos “fugitivos” da miséria e da “desesperança” implantados pelo comunismo venezuelano, a fuga não é fácil, sem dinheiro, sem comida, já fracos pela inanição alimentar, inclusive política, fica tudo mais difícil. Más não é fácil, ou vai ou corre o risco de perecer junto aos seus entes queridos. Aberta a possibilidade de recebimento, rumo a Roraima/RR. Como sempre há um “porém” em tudo, a capital de Roraima, Boa Vista, sabedores que somos, não tem a estrutura para receber e “agasalhar” a todos, mesmo com toda a ajuda dos Ministérios competentes, enfim, vamos nos espalhar por onde der e for possível vivermos e, de alguma forma buscar os nossos parentes e amigos, para que possam fugir do sistema vermelho a que fomos expostos. Em Rondônia, já temos muitos Venezuelanos, muitos trabalhando informalmente, outros foram absorvidos pelas empresas grandes, médias e pequenas, más também, não tem como “abarcar” a todos, também sofrem os nossos com a falta de emprego, deixada pela última administração maior.

Em Porto Velho/RO, a prefeitura, por ordem e orientação do prefeito Hildon Chaves (PSDB 45), passadas ao secretário Claudi Rocha, determinou o atendimento dos que necessitam de atendimento, por meio do SUAS - Sistema Único de Assistência Social, por intermédio da SEMASFSecretaria Municipal de Assistência Social e da Família, que vem atendendo aos que chegam a nossa capital.

 

Os CRAS - Centros de Referência de Assistência Social e os CREASCentros de Referência Especializados da Assistência Social, que atuam em plantões de vinte e quatro (24) horas. Desdobrando-se muito, o secretário Claudi Rocha, demonstrando a sua capacidade de bem gerir sua pasta, informa que a demanda é enorme, em relação a estrutura de nossa capital, que também tem os seus problemas do cotidiano. Disse ainda que temos muitos venezuelanos em situação de rua, onde ficam expostos a diversos tipos de vulnerabilidade e, se faz necessário um levantamento bem detalhado dessas pessoas

O secretário Claudi Rocha, informa, que não só os venezuelanos, como todos que se encontram em situação de rua, risco e de vulnerabilidade social, devem procurar o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) e Serviço Especializado em Abordagem Social, ambos com sede na Rua Geraldo Ferreira, 135 – Bairro Agenor de Carvalho, com telefone 0800 647 1311 e 98473-5966, onde os mesmos poderão obter todas as informações pertinentes.

 

 

 

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